Conceitos Ambientais
Corredores de Biodiversidade
Corredores de Biodiversidade
Tal como um estado ou país, a área do Corredor de Biodiversidade é definida por uma linha imaginária.
Dentro desses limites em geral existe uma grande diversidade biológica!
O Corredor pode ser comparado a um mosaico de diferentes usos da terra, que integra parques e reservas naturais, áreas de cultivo e pastagem, centros urbanos e atividades industriais.
Os Corredores de Biodiversidade são grandes unidades de planejamento regional que compreendem um mosaico de usos do solo e áreas-chave para conservação.
O objetivo do corredor ecológico é permitir o livre deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal.
Ele reduz os efeitos da fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre diferentes áreas e permitir o fluxo gênico entre as espécies da fauna e flora. Esse trânsito permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região.
O conceito surgiu durante os anos 90, em meio à debates na comunidade científica e foi considerado como uma das principais estratégias a utilizar na conservação da biodiversidade.
Hoje, a matéria está disposta na lei do SNUC que, através do Artigo 25, determina que:
“as unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos”.
Os corredores são criados com base em estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida e a distribuição de suas populações. A partir das informações obtidas são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, a fim de amenizar e ordenar os impactos ambientais das atividades humanas. Estas regras farão parte do plano de manejo da Unidade de Conservação à qual o corredor estiver associado.
Corredores Ecológicos MMA
Após os estudos, os corredores ecológicos só se tornam oficiais quando ganham reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente – MMA.
Até o 2015 foram reconhecidos apenas 2 corredores:
- o primeiro é o Corredor Capivara-Confusões, que conecta o Parque Nacional da Serra da Capivara ao Parque Nacional da Serra das Confusões.
- o segundo é o Corredor Caatinga, cujo área engloba 8 unidades de conservação entre os estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe.
Além destes, hoje, existem outros 7 corredores ecológicos em fase de implementação ou estudo pelo Ibama.
Cinco deles estão na Amazônia:
- Corredor Central da Amazônia,
- Corredor Norte da Amazônia,
- Corredor Oeste da Amazônia,
- Corredor Sul da Amazônia e
- Corredor dos Ecótonos Sul-amazônicos.
Outros dois na Mata Atlântica:
- Corredor Central da Mata Atlântica e
- Corredor Sul da Mata Atlântica (ou Corredor da Serra do Mar).
Entretanto, com o propósito de testar e abordar diferentes condições nos dois biomas, o MMA decidiu concentrar seus esforços, inicialmente, no Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) e o Corredor Central da Amazônia (CCA).
Importância Biológica
São de extrema importância biológica, pois abrigam importantes centros de endemismos e grande parte das espécies ameaçadas de extinção.
Na Mata Atlântica, três principais corredores de biodiversidade são reconhecidos:
Fontes / Para saber mais

- Mosaicos de Áreas Protegidas
- Mosaico Bocaina (site EcoBrasil)
- Corredor de Biodiversidade (Ecoa/Rios Vivos)
- Corredor Ecológico (Wikipedia)
- Projeto Corredores Ecológicos (MMA)
- O que são Corredores Ecológicos (O Eco)
Ilustração: Corredor Ecológico © ArvoreAgua
Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br