Reciclagem de Resíduos Sólidos
Gestão de Cooperativas de Reciclagem com Agregação de Valor

Proposta de Projeto (2024/2025)

Autoria: Roberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento 

Sistema de Reciclagem de Resíduos Sólidos no Brasil
Estudo de Caso

1. Introdução

O Brasil é um dos países que mais gera resíduos sólidos urbanos (RSU) no mundo, com mais de 82 milhões de toneladas por ano. Embora existam avanços nas políticas públicas, o país ainda enfrenta grandes desafios em relação à coleta seletiva, infraestrutura de reciclagem e valorização de catadores.

2. Contexto e Panorama Atual

3. Marcos Legais e Políticas Públicas

 3.1. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/2010)

    • Princípios dos 3Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar
    • Criação da logística reversa
    • Responsabilidade compartilhada entre governo, setor privado e consumidores
    • Fim dos lixões (meta ainda não cumprida por todos os municípios)

 3.2. Logística Reversa

Obrigatória para setores como:

    • Embalagens em geral
    • Eletroeletrônicos
    • Pneus
    • Óleo lubrificante
    • Medicamentos vencidos
4. Agentes Envolvidos no Sistema de Reciclagem

4.1. Setor Público

    • Prefeituras são responsáveis pela coleta e gestão dos resíduos urbanos.

 4.2. Cooperativas de Catadores

    • Papel essencial na triagem e comercialização dos materiais recicláveis.
    • Muitos trabalham em condições precárias e com baixa remuneração.

 4.3. Iniciativas Privadas

    • Programas como Recicleiros, CataKi, e parcerias de empresas com cooperativas.
5. Avanços e Exemplos Positivos

 5.1. São Paulo (SP)

    • Expansão da coleta seletiva em mais de 90 distritos.
    • Programa Sociedade Sustentável com educação ambiental e apoio a cooperativas.

 5.2. Porto Alegre (RS)

    • Sistema consolidado de coleta seletiva desde os anos 1990, com forte engajamento comunitário.

 5.3. Curitiba (PR)

    • Programa Lixo que não é lixo: pioneiro na separação dos resíduos e coleta porta a porta.
6. Principais Desafios
  • Falta de infraestrutura e cobertura da coleta seletiva.
  • Baixo investimento em educação ambiental.
  • Informalidade no trabalho dos catadores.
  • Baixa valorização econômica dos materiais recicláveis.
  • Desigualdade regional (Sul e Sudeste mais avançados que Norte e Nordeste).
7. Resultados e Indicadores

8. Lições e Oportunidades
  • Fortalecer cooperativas como protagonistas na cadeia da reciclagem.
  • Universalizar a coleta seletiva com qualidade.
  • Ampliar a logística reversa com fiscalização eficaz.
  • Investir em educação ambiental desde a escola.
  • Estímulos econômicos (subsídios, créditos de carbono, etc.) para viabilizar a reciclagem como negócio.
9. Conclusão

O Brasil possui uma base legal sólida e uma força de trabalho relevante no setor da reciclagem, especialmente através das cooperativas de catadores.

No entanto, o país ainda está distante de alcançar um sistema de reciclagem eficiente e universal.

Com investimentos coordenados em infraestrutura, educação e valorização da economia circular, é possível transformar os resíduos em ativos sociais, ambientais e econômicos.

 

 

 


 

 

 

 


 


 

 

 

Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

 

Parceiros e Apoiadores