Reciclagem de Resíduos Sólidos
Gestão de Cooperativas de Reciclagem de Resíduos com Agregação Valor
Proposta de Projeto (2025)
Autoria: Roberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento
Resíduos Sólidos
Definição de Resíduos Sólidos
Definição Legal de Resíduos Sólidos
Principais Tipos de Resíduos Sólidos
- Recicláveis: papel, vidro, metal, plástico.
- Orgânicos: restos de alimentos, que podem ser compostados.
- Rejeitos: não podem ser reaproveitados nem reciclados (ex: papel higiênico sujo, absorventes).
- Evita a contaminação do solo, água e ar.
- Reduz a quantidade de lixo nos aterros sanitários.
- Gera emprego e renda (ex.: catadores, cooperativas).
- Promove a economia circular.
- Melhora a saúde pública e a qualidade de vida.
Resíduos Sólidos de Maior Valor de Comercialização
Os resíduos sólidos recicláveis de maior valor de comercialização variam conforme o mercado, a demanda industrial e a pureza do material.
De forma geral, os mais valorizados são:
→ Os valores mudam conforme a região e a demanda das indústrias recicladoras.
Observações: Os preços podem variar significativamente entre as regiões do Brasil.
Em Belo Horizonte, o quilo da latinha de alumínio pode chegar a R$ 9,00 (mercadomineiro.com.br).
Como Maximizar o Valor dos Materiais
Resíduos Sólidos de Menor Valor
Os Resíduos Sólidos menos valorizados comercialmente são aqueles que:
- Têm baixo valor agregado por quilo ou por unidade;
- São difíceis ou caros de reciclar;
- Possuem pouca demanda industrial ou logística inviável.
Vidro Comum e Colorido
→ Valor comercial: Muito baixo (R$ 0,10 a R$ 0,50/kg).
→ Motivos:
– Alto peso e baixo valor por quilo.
– Alto custo de transporte.
– Baixa aceitação por recicladoras em pequenas cidades.
→ Exemplo: garrafas, potes de conserva.
Isopor EPS – Poliestireno Expandido
→ Valor comercial: Quase nulo.
→ Motivos:
– Leve demais (exige muito volume para pouca massa).
– Dificuldade de compactação e transporte.
– Poucas recicladoras especializadas.
→ Exemplo: bandejas de carne, embalagens de eletrodomésticos.
Plásticos mistos ou sujos
→ Valor comercial: Baixíssimo ou nulo.
→ Motivos:
– Contaminação dificulta a reciclagem.
– Plásticos com muitos tipos de resina (embalagens multicamadas) são difíceis de processar.
→ Exemplo: embalagens de salgadinho, rótulos metalizados, sachês.
Papel sujo ou engordurado
→ Valor comercial: Nenhum.
→ Motivos:
– Contaminação por gordura impede a reciclagem.
– A celulose contaminada é inutilizável.
→ Exemplo: guardanapos usados, papel de pão engordurado, caixas de pizza sujas.
Tecidos sintéticos e roupas velhas
→ Valor comercial: Muito baixo (exceto em projetos específicos de reutilização).
→ Motivos:
– Pouca estrutura de reaproveitamento no Brasil.
– Mistura de fibras dificulta reciclagem.
→ Exemplo: roupas de poliéster, roupas rasgadas ou manchadas.
Embalagens longa vida (tipo TetraPak)
→ Valor comercial: Baixo (R$ 0,10 a R$ 0,30/kg).
→ Motivos:
– Compostas por camadas de papel, plástico e alumínio.
– Reciclagem exige processos industriais complexos.
→ Exemplo: caixas de leite, sucos.
Rejeitos eletrônicos comuns (cabos, placas antigas sem metais nobres)
→ Valor comercial: Baixo a médio, dependendo do teor metálico.
→ Motivos:
– Extração de materiais exige tecnologias específicas.
– Apenas partes específicas são valorizadas (cobre, ouro).
→ Exemplo: mouses, carregadores simples, teclados.
Observação
Esses materiais não devem ser descartados no lixo comum. Muitos ainda têm valor ambiental mesmo que não sejam economicamente atraentes. Por isso, vale a pena procurar pontos de entrega específicos ou campanhas de logística reversa.
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Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
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