Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo
Programa MPE Funbio-EcoBrasil (2001-2003)

Manual MPE de Boas Práticas Socioambientais
Planejamento do Manual – Equipe Técnica

Idealização e Implementação: Roberto M.F. Mourão, Albatroz Planejamento
Assessorias e Consultorias: Ariane Janér e Marcos Martins Borges, Instituto EcoBrasil
Coordenação Geral: Pedro Leitão, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

 

Planejamento do Manual MPE de Boas Práticas Socioambientais

O Manual MPE foi elaborado com o objetivo ser uma “ferramenta ajustável e dinâmica” para uso dos Monitores MPE para consulta e complementação de conhecimentos, assim como material didático para os envolvidos local e regionalmente com os Projetos conveniados. 
 
Em sua elaboração inicial, aos autores foi solicitado se limitarem a textos condensados entre 7 e 15 páginas, desde que não comprometesse o conteúdo. 
 
A condensação sugerida, que a princípio, poderia ser considerada como negativa, o que seria injusto, uma vez que o inverso também pode ser o certo, pois a condensação forçar-nos a concentrarmos no que é essencial, livrando-nos do supérfluo ou secundário.
Formato do Manual
O Manual MPE é composto de: Módulos, subdivididos em Seções, que por sua vez são subdivididas em Tópicos, e estes em “sub-tópicos”. 
 
Na composição dos Tópicos, de acordo com o tema que está sendo tratado, podem vir a fazer parte como “sub-tópicos”: 
  • Texto Teórico (para fundamentar o tema)
  • Caixa de Ferramentas (para aplicar a teoria) 
  • Bibliografia (para saber mais)
  • Estudos de Caso (para conhecer experiências semelhantes)
  • Anexos Técnicos (para complementar a teoria) 
Distribuição ao Público Geral

Dentro dos aspectos institucionais do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio, o Manual foi disponibilizado, gratuitamente, a todos interessados em turismo sustentável e responsável, por meio de download.

 

Luciana Martins, Ariane Janér, Clara Soares, Roberto Resende (moderador)
Luiz Nelson (pousada), Marcos Borges, Sonia Rigueira, Rogério Dias, Roberto Mourão.

 
Oficina de Planejamento para Elaboração e Definição dos Tópicos
Com o objetivo de analisar uma primeira versão de Manual, definir seu conteúdo e formato, buscar subsídios para a revisão e consolidação, definir a forma e os procedimentos de capacitação das equipes no Programa, realizou-se uma oficina de planejamento, no período de 11 a 14 de maio de 2001, na RPPN Fazenda Bom Retiro, em Aldeia Velha, RJ.
 
A oficina, moderada pelo especialista em planejamento estratégico Roberto Rezende, contou com a participação da Secretaria Executiva do Programa:
  • Maria Clara Soares (FUNBIO, coordenadora de programas) 
  • Luciana Martins (MPE gerente do programa)
  • Roberto M.F. Mourão (EcoBrasil, MPE diretor do programa) 
  • Ariane Janér (EcoBrasil, consultora)
  • Marcos Martins Borges, (EcoBrasil, consultor)
  • Rogério Dias (consultor)
  • Sônia Rigueira (Terra Brasilis, consultora)
 
Na etapa inicial de orientação da oficina, os participantes manifestaram suas expectativas, que foram organizadas em um painel e analisadas, fundamentando a definição do programa de trabalho. Cumprindo o programa de trabalho previsto, os participantes definiram o grupo-alvo do Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo e do Manual.
Grupos-alvo – Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo
Como grupo-alvo principal: as Comunidades Tradicionais em áreas remotas, envolvendo neste conceito as populações tradicionais (quilombolas, ribeirinhos,  extrativistas) e os povos indígenas.
 
Como grupo secundário, não menos importante, empresários de pequenas e médias empresas arroladas no ecoturismo e no turismo de natureza, em operação isolada ou conjunta.
 
Os envolvidos no processo de Capacitação e Treinamento – instrutores e monitores, e os operadores locais de equipamentos e serviços turísticos. Foi considerada a importância de adequação da linguagem do Manual aos grupos-alvo do Programa, evitando uma redação acadêmica, em geral enfadonha e prolixa.
Análise Proposta de Conteúdo da Minuta da Primeira Versão do Manual MPE
Foi preparada a minuta de uma primeira versão do Manual para permitir críticas dos participantes da oficina. Individualmente, foi feita uma análise crítica dos textos, registrando os aspectos fortes e fracos para propostas de revisão. 
 
Na ordem sequencial dos módulos, cada um dos participantes fez a apresentação da análise, discutindo-a com o grupo, sendo documentadas as recomendações para a revisão dos textos com os seguintes conteúdos:
 
Conteúdo da Primeira Versão do Manual MPE
Na continuidade, os participantes desenvolveram a proposta de revisão da estrutura preliminar dos módulos, títulos, conteúdo específico das seções e dos tópicos de maior relevância, delineando um roteiro básico de elaboração do Manual, com uma proposta de módulos.
 
Na elaboração da versão inicial do Manual, baseado nas sugestões dos autores, instrutores e do Corpo Técnico do Programa, a proposta inicial foi finalmente definida com a seguinte composição: 
 
Manual MPE e a Capacitação de Monitores
Na continuidade dos trabalhos, os consultores fizeram uma reflexão sobre o processo de capacitação, considerando os aspectos que devem ser definidos pelos autores/instrutores para a estruturação da capacitação, equipe prevista, pré-dimensionamento da carga horária dos cursos e definição dos procedimentos e bases para a concepção de um sistema de avaliação dos Monitores. 
 
Foi recomendado pelo grupo a abordagem da educação ambiental e da ética profissional permeando todas as disciplinas.
 
Em uma reflexão sobre alternativas de organização dos cursos, foram destacados, segundo a visão individual dos participantes, os aspectos considerados mais relevantes como vantagens e desvantagens de cada uma das alternativas identificadas: 
  • 1 curso com 50 alunos (Alternativa A)
  • 2 cursos com 25 alunos (Alternativa B).
A alternativa de dois cursos com 25 alunos revelou-se, na análise, com maior probabilidade de êxito, sendo a viabilidade de implementação condicionada aos custos e ao agendamento dos instrutores.
 
Concluindo a análise, os participantes consideraram a possibilidade de combinar as duas alternativas inicialmente identificadas, realizando-se um curso com 50 alunos, com duas turmas de 25 participantes. Foi analisado o impacto desta alternativa sobre o custo dos instrutores, que, em uma avaliação preliminar, se mostra com uma relação benefício/custo positiva.
 
Na análise do painel, os participantes concluíram que a alternativa B destaca-se com maior probabilidade de êxito. A viabilidade de implementação desta alternativa está relacionada aos custos e ao agendamento dos instrutores.
 
Uma proposta combinando as duas alternativas analisadas foi a de realizar um curso com 50 alunos, com duas turmas de 25 participantes.
Foi analisado o impacto desta alternativa sobre o custo dos instrutores, que, nesta avaliação preliminar, se mostra com uma relação benefício/custo positiva.
Alternativa A:  1 curso com 50 alunos
Alternativa B:  2 cursos com 25 alunos cada
 
 

 

Parceiros e Apoiadores